Escravidão africana

          Conquanto existissem escravos africanos no Espírito Santo desde 1550, a população escrava na capitania, e mesmo na província, mercê de sua pobreza, nunca foi equivalente à das regiões vizinhas como Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
          Em 1871 havia 18.760 escravos na então província, e 51.825 livres.
          Quando da abolição, em 1888, foram libertados no Espírito Santo cerca de 13.000 escravos, que passaram a constituir a população pobre das cidades e campos.
          Atualmente, excluindo os mestiços de vária origem étnica, a população afro-capixaba não chega a 10% do total, conquanto faltem-nos estatísticas precisas, dada a dificuldade de identificação genética desse grupo humano.
          No período escravocrata, a maior concentração de escravos ocorreu em São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim e Vitória.


Queimados

          Quilombo de negros que fugiram estabelecendo-se em Queimados, em 1849, no município da Serra.  A causa foi a construção da igreja de São José. Os negros que trabalharam na construção acreditaram que seriam alforriados, isto é, que ficariam livres da condição de escravos.  Eram chefiados por Chico Prego e João da Viúva que, presos após a reação contra os revoltosos, foram enforcados.

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