André Carloni

          A partir de 1910, trabalha como mestre de construção, em diversas reformas e edificações para o Governo.  Em 1910, matricula-se no Curso de Desenho e Pintura do Instituto de Belas Artes, tornando-se aluno de Carlos Reis. Intensifica a realização de desenhos a bico de pena ,  cenários e cartazes para o Melpômene e outras casas de espetáculo. Alguns de seus desenhos encontram-se no acervo do Solar Monjardim e da UFES.  Em 1925 projeta o Teatro Carlos Gomes, construindo-o em terreno doado pelo Governo do Estado, na praça Costa Pereira, concluído em 1927.  Na década de 40, Carloni assume os trabalhos de construção da Catedral de Nossa Senhora da Vitória, elaborando também alterações na decoração externa da Igreja, alterando os projetos do escultor russo Waldemir Bogdanoff.
          Como arquiteto e construtor, reformou, construiu e projetou residências e prédios públicos. Entre suas principais obras são citadas: Santa Casa de Misericórdia, Assembléia Legislativa, Escola Normal Pedro II (reconstrução), fábrica de Sílico Calcário em Vila Velha (hoje fábrica de Chocolates Garoto), Clube Boêmios, Posto Policial, Prédio da Alfândega de Vitória, Usina Hidrelétrica e Serviço de Navegação do Rio Santa Maria, em Santa Leopoldina e Casas para funcionários públicos, Vitória.   Em 1943, foi nomeado representante do Diretor Geral do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no ES, passando a ser responsável pela preservação e restauração dos monumentos históricos, cargo que exerceu até 1965.

FONTES:
Carloni, André. Carta, de próprio punho, datada de 21 de março de 1974, endereçada a Maria Stella de Novaes, encontrada no acervo da historiadora, no Arquivo Público Estadual.
LOPES, A.S. Arte no Espírito Santo, do século XIX a Primeira vida capixaba, Vitória, 701, novembro 1950.
Vida Capixaba, Vitória, (6): 15, 1968.

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