Academia Espírito-santense de Letras 

          Em 1941, o acadêmico Eurípedes Queiroz do Valle propõe a publicação de um Dicionário Biográfico do Estado. Em dezembro do mesmo ano esse atuante imortal assume a Presidência da Academia, com um mandato repleto de realizações. Consegue do Interventor Federal João Punaro Bley a concessão de uma sede para a Academia Espírito Santense de Letras no edifício do Banco Agrícola do Estado, na Praça 8 de Setembro. A nova sede foi instalada oficialmente a 19 de abril de 1942. Nela foi reorganizada e ampliada a Biblioteca, com a criação da seção do Espírito Santo e a Divisão de Escritores Espírito Santenses, bem como a galeria geral dos patronos (inaugurada em 1943). Propunha também a realização de conferências mensais, abertas ao público; o apoio a eventos organizados pelo Instituto Histórico e geográfico do Espírito Santo e pela Associação Espírito-Santense de Impresa; oferecer cursos de línguas à comunidade, que começaram a funcionar no Centro Espírito-Santense de Esperanto, em 1944. A partir daí, o quadro de sócios correspondentes é aumentado e implementado: Pedro de Alcântara Cavalcanti de Albuquerque (general), Aristides Mariano de Azevedo (advogado e jornalista), Elora Possolo Chauol (professora), Dinah Silveira de Queiroz (escritora e romancista).
          A Academia Espírito-Santense de Letras continua a sua trajetória na defesa das letras e da cultura local até hoje, evidentemente com novos membros, que mantêm viva a chama acessa na década de 20, quando a causa modernista é abraçada por todos. 

Fonte: VALLE, Eurípedes Queiroz do. A Academia Espírito- Santense de Letras
(resenha histórica). Vitória, Vida Capixaba, 1945.

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