Nasceu em Alagoinhas, BA, a 6 de agosto de 1899. Fez os primeiros estudos, o curso Normal e um curso de Metodologia, Pedagogia e Psicologia do Ensino em seu Estado natal. Em 1939 chega ao Espírito Santo e ingressa, por concurso, com o professor da até então Escola de Aprendizes Artíficeis, atual Escola Técnica Federal do Espírito Santo, onde lecionou até se aposentar no final dos anos 60. Desde a juventude se dedicou as Artes Plásticas, Cênicas, à música e à literatura. Isto lhe permitiu que, em suas montagens teatrais fosse sempre o diretor, o cenógrafo, o figurinista, o autor do texto dramático e o compositor. Foi o idealizador das alegorias dos desfiles da Escola Técnica (1941-1967) e das escolas de samba de Vitória (1968-1978). Obras Teatrais: "Liga das Ré ... Ações"(alegoria sat´rica à paz mundial , montada em São Paulo em 1937); "Canto do Industão" ( apresentada na ETFES); Uma Festa na Casa do Coroné Ozebo" (montada na ETFES, 1943); "César Juliano" (apresentada no Teatro Glória, pela União dos Estudantes do ES, sob a direção do autor, 1948-1961); " O Juiz de Paz na Roça" (obra de Martins Pena adaptada por Américo Costa, apresentada no Teatro Carlos Gomes, 1953, interpretada pelo Bloco Teatral Artur de Azevedo e dirigida por Américo Costa; "Perigos da Educação Moderna", ( montada em 1953, no Teatro Carlos Gomes, sob a direção do autor). "Sonho de Ninfa" ( montada em 1953, no Teatro Carlos Gomes). Outras Obras : "O Segredo de Snead" (romance, 1939, publicada em capítulos em A Tribuna, 1942); "Versos ao Léu (poesia, 1969); Abahi e Aracê (romance, publicado em capítulos em A Tribuna, 1943).  Na década de 70 e início de 80 dedicou-se às Artes Plásticas e à cenografia, mais intensamente . No entanto, já em 1947 havia se classificado entre os melhores pintores que participaram da "1ª Quinzena de Arte Capixaba", organizada por Augusto E. Lins. Em 1945 participa da exposição "Ensaios de Pintura", juntamente com Evandro Norbim, em Vitória.

FONTES:  A Tribuna, 21 de dez. 1947,p.8
                GAMA, Oscar. História do teatro capixaba: 395 anos. Vitória, FCAA/FCES,1981, p.89-91

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