Bandas de Música

          Durante o período de regência de Adolfo Serra, os ensaios continuaram ocorrendo no mesmo sobrado da Praça 22 de Agosto. A composição da "Lira Linharense" mantinha alguns de seus antigos músicos e incluía outros: Enedino Silva (piston); Manoel do Anjos (trombone), Wlademiro Gama (piston), Marcelino Falcão (ofolid), Leolino Falcão (clarineta), Cícero Pestana (clarineta), Sinval Tristão (barítono), Mário Tristão (saxe), Olinto Gama (caixa), Carlos Magno do Nascimento (Pratos), Cesalpino (trombone), Rosendo (trombone). A "Lira Linharense", teria ainda uma 4ª e última fase durante a regência do Mestre Rafael da Conceição. Os ensaios eram feitos no mesmo local: a residência de Joaquim Castro ( prédio que depois foi adquirido por Antônio de Azevedo Lima). Manteve a mesma formação anterior, acrescida de Rafael de Carvalho (trombone), Orlando Guilhermino (pratos) e Darque (bombo). Apresentava-se no Clube Recreativo e Social da cidade, conhecido com "Chaleira" e em outras regiões, entre elas a Vila do Riacho, além das festas de Santana, organizadas pela família de Francisco de Paula Calmon Nogueira da Gama, no povoado de Santana, às margens da Logoa Juparanã. Essa festa reunia toda a população de Linhares e região, que se deslocava para aquele povoado, a cavalo ou em canoas enfeitadas, para a Capela em homenagem à Mãe da Virgem Maria. Mestre Rafael da Conceição compôs valsas, dobrados e marchas, entre elas "Saudade das Palmas" e "Com a proa na lua".
         Após a extinção da "Lira Linharense", a região ficou muitos anos sem nenhuma banda de música, até que o Padre Zacarias de Oliveira, vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição teve a idéia de organizar uma nova banda de música. Os instrumentos seriam adquiridos com donativos arrecadados entre os fiéis. Com a substituição daquele vigário pelo padre José Paoli, da Congregação Pavoniana, a idéia foi levada adiante e os instrumentos foram comprados por ele em São Paulo.
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