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Aldo Garcia Roza Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (ES) , em 1907. Faleceu no RJ, 1997. Até os anos 50 dividiu a atividade pictórica com várias outras profissões, entre elas a de arquiteto. Começa a ser reconhecido como pintor, depois que recebe uma menção honrosa no Salão Nacional do Rio de Janeiro. Quase ficou fora do Salão, teve seus quadros recusados por trabalhar sobre placas de eucatex. Ao ver os trabalhos de formas vigorosas e cores vivas, Cândido Portinari não aceita a rejeição e as obras acabam não só sendo integradas à mostra, mas premiadas. Em 1954 participa do IV Salão de Belas Artes da Bahia, em Salvador. As participações e as mostras individuais vão se intensificando até aos anos 70. Expõe várias vezes em Vitória , na Galeria Homero Massena , Espaço de Artes da Escelsa, Galeria Santa Luzia. Em 1975 realizou individual no Rio de Janeiro e retrospectiva de sua obra, em Vitória , no ano de 1977. Sobre esta mostra, o jornal A Tribuna, em sua edição de 28/04/1977, assim se refere à pintura do artista: " Sem sofisticação, a pintura de Aldo Garcia Roza apresenta-se em técnica mista, com acabamento a óleo, sobre chapas de fibras de madeira com superfície preparada. As cores independentes das formas e o desenho aparece liberto, na espontaneidade de um grafismo sem sujeições". Em 1976, participou do espetáculo " Espaço-Dança", com pinturas, e para Garcia Roza " foi a primeira apresentação que se fez, no mundo inteiro, de uma exposição de pintura simultaneamente com um "show" de dança, com a coreografia adequada". Em 1985, participa da restauração do painel pintado por Burle Marx, em 1954, no térreo do edifício das Repartições Públicas, em Vitória, a convite do autor. Em 1992, volta a expor em Vitória, na galeria do Alphafille Trade Center. FONTES: ABELHA,
Cristina. " O jeito próprio de um mestre". |
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