A imigração européia

          A população da Europa no século XIX cresceu de 187 milhões para 401 milhões de habitantes.
          A pressão populacional diferencial forçou a emigração de europeus para as mais longínquas partes do mundo. Além dessa pressão, o desejo de libertação do jugo dos latifundiários e o medo das freqüentes guerras, com invasões de estrangeiros, fizeram com que 58 milhões de europeus emigrassem, no referido século, principalmente para os Estados Unidos da América do Norte, Canadá, Argentina e Austrália.
          No Brasil, o incentivo à colonização do branco não português, como possível substituto do braço escravo para a lavoura, iniciou-se logo após a chegada da família real portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808.
          No Espírito Santo o Governo Central procurou incorporar, através da agricultura, terras virgens, colonizando-as com imigrantes europeus.
          Inicialmente vieram açorianos para o atual município de Viana. No entanto somente em 1846 tais planos colonizadores foram retomados com a fundação, pelo presidente da província, Luiz Couto Ferraz, da colônia Santa Isabel, no vale do rio Jucu, nas margens da antiga Estrada do Rubim.

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