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Charles
Frederick Hart
Geólogo e desenhista canadense. Veio ao Brasil pela promeira vez em 1865, aqui
permanecendo até 1867, sob a direção de Agassiz, como parte da expedição
Thayer. Além de possuir sólidos conhecimentos científicos, era dotado também de
rara sensibilidade artística. Musicista de excepcionais dotes, soube também pintar com
absoluta fidelidade tudo aquilo que via. Elaborou desenhos a bico de pena que são
repletos de detalhes e minúcias que lembram, à primeira vista, fotografia, verdadeiros
documentos da fisionomia do Brasil antigo, os quais ilustraram o livro de sua visita ao
país. Esses desenhos magistrais referem-se a acidentes geográficos, rochas, plantas e
animais brasileiros. Muitos deles forma elaborados no Espírito Santo, são croquis da
Serra do Itapemirim, vistas do mar, picos do Frade e da Freira, do Itabira, paisagens de
Guarapari, do Rio Jucu, Monte do Leopardo (em Jucutuquara), do Penedo, Fortaleza de
Piratininga ou de São Francisco Xavier, Convento da Penha, Ilha da Baleia, índios
Botocudos, etc. Fez tentativas sem sucesso com a fotografia. FONTE: MONJARDIM, Adelpho. "As Pegadas de Hartt". Vitória, Revista do IHGES n.º 12, nov 1939, p.50-5. ROCHA, Levy. Viajantes estrangeiros no Espírito Santo. Brasília-DF, Ebrasa, 1971. |
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