 |
A
Música no Espírito Santo No período
colonial a música espírito-santense era predominantemente religiosa e orientada pelos
jesuítas.
No século passado foram criadas as primeiras bandas de música, que além de
músicas religiosas, tocavam músicas patrióticas e profanas. A mais antiga do estado é
a da Polícia Militar, celeiro de bons músicos. Neste século destacaram-se
professoras de piano como Aurea Adnet, Maria Penedo e Ricardina Stamato da Fonseca e
Castro.
Na música popular ficou
famoso o maestro Alvaro Coutinho (major músico da PM) que criou, em 1920, nossa primeira
Jazz Band. Depois foram formadas grandes orquestras, como em moda na época, para
tocarem em clubes sociais como as de Mudico, Vitor Nistico, Clovis Cruz, Moacir Araujo e
Helio Mendes. A primeira sinfônica local é de 1935, com trinta integrantes sob a
regência dos maestros Alvaro Coutinho, Arnulfo Matos e Emílio Trinxet.
Nossa produção
fonográfica tem sido pequena, destacando-se, pelo pioneirismo, a série de sete Lps e
dois compactos duplos do conjunto Vagalume, dirigido por Helio Mendes. Entre os
compositores locais, alguns com fama nacional, distinguem-se Clovis Cruz, Carlos Cruz,
Maurício Oliveira (ver verbete) e Jair Amorim.
Entre os intérpretes, os
mais famosos são Roberto Carlos, Nathercia Lopes, Nara Leão, Maysa, Altemar Dutra,
Sílvio Roberto, Nestor Lima, Alceu Rocha, Maria Cibelli, Rose Valentim e Antônio João. |
 |