A primeira banda musical organizada em Linhares, no início de século, foi batizada de "Lira Linharense". Era regida pelo popular Francisco Faria, que viera de Conceição da Barra. Seus componentes eram : Gabriel Mota (clarineta); Galdino Mota (clarineta); Joaquim Castro (ofclid); Rufino Rafael de Carvalho (saxon); João José de Amorim e Silva (Saxofone); Agostinho Pitanga (quinto); Miguel Tristão Pereira (piston); Alberto Silva (1º piston); Joaquim Arnizaut (caixa); Luíz de Lírio (bombo e pratos); Talma Pestana (saxofone).   Os músicos da "Lira Linharense" ensaiavam num sobrado na Praça 22 de Agosto, de propriedade de Manoel Paixão e Lilia Calmon Paixão.  Foi também nesse sobrado que funcionou a sede da segunda banda daquela cidade: "A Banda de Mestre Albano", a qual passa a se chamar "Lira Linharense", por volta de 1920, quando a homônima já não existia. Fazia parte de seu elenco : Enedino Silva, Rosendo, Manoel do Anjos, Wlademiro Gama e Marcelino Falcão e seu irmão Leolino Falcão, Olinto Gama, Carlo Magno do Nascimento, Sinval e Mário Tristão, Cícero Pestana, Cesal[pino e outros.  A terceira fase da "Lira Linharense" ocorreu sob a regência de Adolfo Serra, pistonista, residente em Conceição da Barra, convidado a dirigir a banda, durante uma visita aos familiares em Linhares.
          A posse de Adolfo Serra desagradou ao antigo regente Mestre Albano, que, segundo alguns, teria-se afastado da cidade, por esse motivo. Adolfo Serra, no entanto, resolve voltar a Conceição da Barra, pouco depois, para dar continuidade aos trabalhos na banda local, a qual seria por ele dirigida durante muitos anos, sempre com muito destaque. Venceu, inclusive, concursos regionais e estadual, obtendo o primeiro lugar no I Concurso de Bandas de Música, organizado pelo Departamento de Turismo do Estado, em Vitória.  Adolfo Serra era também compositor. São de sua autoria inúmeras músicas, entre as quais "Sonho de Louco"e "Saudade da Barra".
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