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Giuseppe Irlandini
Nasceu em Bolzano, Itália, em 1924.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 1997. Pintor, gravador, restaurador, galerista,
tapeceiro. Freqüentou a Academia de Belas Artes de Veneza (1946), tornando-se aluno
de Massimo Campigli e Carlo Carrá. Depois de viver e trabalhar em Paris, entre 1946
e 1948, transfere-se para o Brasil. Fixa-se inicialmente no Rio de Janeiro. Em 1949, chega a Vitória, para elaborar as pinturas que circundam o túmulo do padre José de Anchieta, no Palácio do Governo (1949 1951). Pinta também murais para a Capela do Orfanato Santa Luzia (Vitória) e outros para a Igreja de São João Batista, em Muqui ES, com cerca de 150 m² (1952 53). Em 1953, volta ao Rio de Janeiro, quando passa a se dedicar também à restauração de obras de arte. Como gravador especializou-se na Serigrafia. Em 1968, abre, no Rio de Janeiro, a Galeria Irlandini. Pintor de paisagens, marinhas, monumentos e casarios, naturezas-mortas com flores e figuras humanas. Embora com breves incursões pelas sínteses geométricas, como observou Jacob Klintowitz, logo retomaria os moldes acadêmicos e os efeitos decorativos. Recebeu o primeiro Prêmio, na modalidade "tapeçaria", no Salão do Museu de Arte Moderna do Espírito Santo, em Vitória (1966). Participou da coletiva "Quatro Pintores", na Galeria Panorama, em Salvador Bahia (1970) e realizou individual na Galeria Renot, Salvador, Bahia (1968), entre outras. Segundo Júlio Louzada, suas obras desfrutam de prestígio nos leilões realizados no Brasil. Em 1980, 37 obras do artista, entre óleos e serigrafias, foram vendidos em leilão. FONTES: LOUZADA, Júlio. Artes Plásticas: seu mercado, seus leilões, prefácio Mino Carta e Pietro Maria Bardi. São Paulo, J. Louzada, 1984. PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1969. |
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