Levino Fanzeres     

          Em 1918, voltou a participar do Salão Nacional de Belas Artes, sendo um dos poucos artistas a receber elogios de Otávio Filho. Realizou várias exposições no Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, terra natal que divulgou e perpetuou em suas telas. Em 1921, recebe do Governo do Espírito Santo a encomenda do quadro histórico "Partida de Araribóia", para a comemoração do Centenário da Independência. A obra foi exposta em Vitória, em 1923, antes de ir para o acervo da Assembléia Legislativa Estadual. No ano seguinte, recebe a Medalha de Prata, no Salão Nacional de Belas Artes, quando é adquirida a obra "Quietude", para a Galeria de Pinturas da Escola Nacional de Belas Artes, hoje Museu Nacional.
          Em 1923, visita e expõe no Grêmio Literário "Colméia", em São Paulo. Em 1931, expõe no Studio Nicolas, em Pernambuco e no Salão Nobre do Grupo Escolar Gomes Cardim, em Vitória. Em 1933, realiza mostra em Belo Horizonte e no ano seguinte participa de uma exposição em Nova Iorque, ao lado de Georgina de Albuquerque, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Volta a participar do Salão da Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1935; no ano seguinte realiza, em Buenos Aires (Argentina) uma mostra individual com 133 obras (óleos e aquarelas), pintadas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, França e Portugal.
         Em 1939, participa do II Salão Capixaba de Belas Artes, organizado por Oséas Leão, com 2 obras. Na década de 40 executa as pinturas para os azulejos e o vitral do Solar de Canaã, em Belo Horizonte, cujo proprietário era o capixaba Américo Gasparini. Em 1940, participa do II Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul e, em 1949, do I Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro e do Salão Nacional de Belas Artes.
                                                                                                                                                      continua...

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