Álvaro Conde

          Pintor, desenhista, escultor, cenógrafo, professor.
Nasceu a 17 de março de 1898, em Papeio, distrito de São Mateus (ES). Filho de Manoel Bento Conde (espanhol) e Maria Rogin Conde (italiana). Faleceu em Vitória, em 26 de maio de 1968. Em 1918, a família transfere-se para Vitória, e o jovem Álvaro passa a trabalhar no comércio do pai prosseguindo paralelamente os estudos na Escola Normal. Nesse tempo o desenho e a pintura já lhe interessam, mas seria no curso noturno da Escola de Aprendizes Artífices, que começava a sua verdadeira vocação, como aluno do professor Júlio Pinto de Almeida Brandão. Casa-se a 8 de setembro de 1928, com Antonieta Moura Conde. Em 1931, torna-se professor de Desenho Ornamental e, depois, também de outras disciplinas artísticas da Escola de Aprendizes Artífices, da qual havia sido aluno. Na década de 40, essa escola passa a chamar-se Escola Técnica Federal do Espírito Santo e Álvaro Conde torna-se um de seus diretores.             Embora comece a expor seus trabalhos de desenho em Vitória, na década de 20, a carreira de artista plástico começa a ser notada no final dos anos 30, quando recebe o 1º prêmio, com a pintura "Praia do Suá", no I Salão de Artes Capixabas, organizado por Ozéas Leão, na Casa do Estudante Capixaba, em Vitória (1938). No mesmo ano pinta paisagens em Anchieta, a convite do Arcebispo D. Helvécio. Volta a participar da 2ª edição do Salão Capixaba no ano seguinte, com 5 pinturas a óleo. No mesmo ano de 1939, realiza uma exposição individual na AEI – Associação Espírito-Santense de Imprensa, apresentando paisagens e marinhas de sua terra.
          Em 1941, expõe individualmente nos Salões do Clube Vitória, no Parque Moscoso, paisagens e marinhas, especialmente trechos da Praia Comprida.  Recebe Menção Honrosa no 9º Salão Paulista, em 1943, com as obras "Lenhadores do Mercado" e "Casebre". Expõe no Salão da Associação Espírito-Santense de Imprensa, no mesmo ano. Em 1950, expõe pinturas a óleo no Salão da Associação Espírito-Santense de Imprensa, em Vitória. Volta a participar dos mesmo Salão, em 1952, com 36 telas, com destaque para as paisagens locais.
                                                                                                                                                       continua...

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