No exercício da presidência da Assembléia cerrou fileiras ao lado dos defensores das liberdades democráticas, vez que exercia o mandato quando da tomada do poder pelos militares. Graças a sua atuação, marcada pelo equilíbrio e capacidade de negociação, não houve – naquele momento – cassações de parlamentares estaduais capixabas. Com a reorganização partidária promovida pelos militares, rapidamente integra-se no processo de organização do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no estado. Em 1970 elege-se Deputado Federal pelo partido, embora tenha tomado posse não pode exercer o seu mandato devido ao seu falecimento com apenas 39 anos de idade. Perdia assim o Espírito Santo um de seus mais promissores quadros políticos.

Adelpho Poli Monjardim

          Nasceu em Vitória no dia 16 de setembro de 1903. Comerciante, bancário, jornalista, funcionário público municipal, escritor e político. Filho do influente político capixaba da fase final do Império e do período inicial da República: o Barão de Monjardim. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da Academia Espírito-santense de Letras. Como jornalista colaborou em vários jornais locais como "A Gazeta" e "A Tribuna", sendo ainda um dos fundadores da Associação Espírito-santense de Imprensa. Publicou, entre outras, as seguintes obras: "Tesouro da Ilha da Trindade", "Novelas Sombrias", "Vitória Física", "A Baía de Vitória" e "Bolívar e Caxias, paralelo entre duas vidas". Como político foi deputado estadual por um mandato e prefeito da capital por duas vezes, sendo inclusive o primeiro prefeito eleito de Vitória.

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