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As
Influências O
impacto com as formas e o colorido dramático do pintor holandês, foi citado inúmeras
vezes em entrevistas, por Roberto, como "um instante de rara força interior e de
alta expressão, visto que nesse dia, disse para mim mesmo: eu quero ser pintor. Todavia,
isso não impediu que eu continuasse (...) a me identificar cada vez mais com as plantas
(...)" (1). Ao retornar ao Brasil, atende a uma sugestão
do amigo e vizinho no Leme, Lúcio Costa, para voltar a estudar na Escola Nacional de
Belas Artes. O seu ingresso naquela Escola, em 1930, coincide com o início das reformas
propostas pelo então diretor, o arquiteto Lúcio Costa. Ali se torna colega de Oscar
Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outros, que se destacariam pouco depois
como importantes nomes do modernismo arquitetônico brasileiro. No primeiro ano que freqüentou o curso, foi aluno de pintura de Lucílio de Albuquerque e de Augusto Bracet (teoria da cor). ![]() |
(1) Hugo Auler, "Depoimento de Roberto Burle Marx". Correio Brasiliense, Brasília, 31 ago. 1975, p.2 |
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