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A Pintura
No ano seguinte passa a estudar pintura
de paisagem e figura humana com o alemão Leo Putz (1869 1940), - que lhe ensinou a
observar a natureza apenas como um pretexto para a pintura e com Cândido
Portinari. Deste último, se tornaria depois assistente, auxiliando-o na pintura dos
murais do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, entre 1937 e 1938.
Foi também aluno de outras personalidades controvertidas: Pedro Correia de Araújo (nas
aulas de paisagem e retrato) e do escultor Celso Antônio, que, no entanto, era seu
professor de natureza morta. Na mesma época conhece também Guignard, de quem Burle Marx se tornou amigo e admirador e cujas conversas lhe foram mais úteis "que as lições formais na Academia de Belas Artes". Permanece cerca de 2 anos nessa Escola. Opta por interromper o curso, decepcionado com os métodos de ensino acadêmicos, centrados na cópia de modelos gregos em gesso. Queria desenhar modelo vivo, para "pintar corpos |
como Gauguin", citação que lhe valeu ser expulso das aulas de Augusto Bracet, em 1930. Substitui o ensino formal na Academia, por um caminho próprio. |
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