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Heliconia burle-marxii (uma das plantas que leva o nome do artista)

Os Jardins 

          O interesse pela variedade de espécies, formas e cores das plantas brasileiras é despertado muito cedo no garoto Roberto Burle Marx, quando começa a colecionar e buscar entender o cultivo, enxertia, hábitos e reprodução de cada espécie, como foi enfatizado antes.
          Mas o que parecia, a princípio, apenas curiosidade, hobby ou possibilidade de tornar o ambiente domiciliar mais agradável ou mesmo de ganhar algum dinheiro, fazendo arranjos de decoração para a casa de parentes e amigos e vendendo as primeiras mudas e flores, cultivadas em estufas e no quintal da própria residência, rapidamente se traduziria em estudo, pesquisa, criação e trabalho profissional. O cuidado com as plantas e a exuberância de cores e formas do jardim domiciliar chamam a atenção do amigo e vizinho, o já consagrado arquiteto Lúcio Costa. Este o incentiva e lhe encomenda o primeiro projeto paisagístico, em 1932, para a residência da família Schwartz, na rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
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(5) – O projeto arquitetônico dessa casa era do próprio Lúcio Costa e de Gregory Warchavchick (já demolida).

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