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Moacyr
Fraga
Foi também graças ao empenho do tio que o Governo do Estado Florentino Avidos, seguido
de Moacyr Avidos concedem-lhe uma ajuda financeira para prosseguir os estudos. Tal
auxílio concedido pelo Estado estava amparado na Lei N.º 601, de 11 de dezembro de 1909,
autorizava a "despender anualmente a quantia de 960$000 réis, para auxiliar um filho
deste Estado que queira cursar a Academia de Belas Artes da Capital Federal". No seu
Art. 2º, a Lei especificava que o auxílio perduraria enquanto não existisse no
Espírito Santo uma Escola de Belas Artes, ou estabelecimento congênere. Mesmo durante a
realização do curso elaborou projetos para residências no Rio de Janeiro, entre elas um
"Bangalô econômico" (1924). Ao concluir o curso, em 1925, o jovem arquiteto
realiza em Vitória duas exposições, uma no Hotel Central e outra na Loja Maçonica,
ambas com projetos arquitetônicos, elaborados por ele ao longo de seus estudos e
trabalho, espécie de prestação de contas pelo auxílio concedido pelo Governo. Em 1926,
projeta a residência de Américo Monjardim, Av. Costa Pereira e a de Manoel Balbino, na
Reta do Constantino. Em 1929, aos 24 anos de idade, Moacyr Fraga já havia projetado e dirigido a construção de mais de dois mil projetos de sua autoria, entre residências, edifícios, monumentos e recebido vários prêmios em concursos. Alguns de seus projetos foram apresentados em Congressos de Arquitetura em Buenos Aires e Filadélfia e publicados em revistas da França, Alemanha, Espanha, Portugal, Estados Unidos, México, Uruguai e Cuba. Foi influenciado por vários estilos e tendências, em especial a americana e a espanhola, especializando-se no estilo mourisco. Suas obras são repletas de motivos ornamentais, como colunas em feixe, frisos com motivos indígenas amazonenses. |
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