Fábio Tancredi

          Engenheiro-arquiteto nascido em Roma.  Veio para o Brasil por volta de 1903, radicando-se inicialmente no Rio de Janeiro, quando começou a trabalhar na City Plume.  Em 1904, casa-se no Rio de Janeiro com Djamira de Mello e Silva de cujo casamento nascem os filhos Fábio, Torquato, Thelma, Fausto, Vincenzo e Anna.  Entre 1903 e 1910 elabora os projetos e dirige a construção de diversas residências particulares na capital federal.  Em 1910, transferiu-se para Recife onde fundou a "Empresa Pernambucana", construiu Hospitais, o Banco Francês-italiano, a Casa Alemã, a Western Telegraph e o alojamento dos funcionários da empresa, além de várias residências, entre elas o Palacete de José Pessoa de Queirós. Restaurou também igrejas na Capital e no interior pernambucano.
          Em 1922, voltou ao Rio de Janeiro. Trabalhou também na construção de uma fábrica de papel, em Resende.
          Por volta de 1925 ou 1926, atendendo ao pedido do patrício Túlio Samorini, vem para Vitória, para projetar e dirigir a contrução do prédio das oficinas da gráfica e a residência de Samorini, na Rua 7 de setembro com a Rua 13 de maio.  Construiu também as residências do Dr. José Sete, na Chácara do Muniz e a de Nicolau Von Schilgen, na Praia Comprida; O Grupo Escolar de Guarapari (hoje Fórum); concluiu o Banco do Brasil em Vitória, iniciou as pontas de Una, de Santa Maria, Mangaraí e Conceição, além da cobertura da Catedral Metropolitana, entre outros.  Faleceu em 1936.

FONTE: Carta datilografada e assinada pelo filho do arquiteto Fausto Tancredi, datada de 21 de setembro de 1975, enviada à historiadora e professora Maria Stella de Novaes.

PROCURAR TAMBÉM:

anterior

próxima

início