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José
Madeira de Freitas ou Mendes Fradique Nasceu em
Alfredo Chaves (ES), em 03 de abril de 1893 e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 06 de
abril de 1944. Estudou no Atheneu Leopoldinense (Santa Leopoldina). Desenhista,
caricaturista, médico, escritor, pintor.
Em 1910, matricula-se no Curso de Desenho e Pintura do Instituto de Belas Artes de
Vitória, tornando-se aluno de Carlos Reis. Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1913,
ingressando na Faculdade de Medicina e formando-se em 1917. No mesmo ano, estréia na
impresa carioca, atuando como caricaturista na Revista Rio Ilustrado, na edição de 13 de
novembro. Desenhou também caricaturas e charges políticas para a Revista Dom
Quixote, cujo proprietário era o também humorista Bastos Tigre, atividade que o ligou a
muitos escritores e poetas como, Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
Os trabalhos elaborados no início
de sua carreira eram assinados com o nome de Madeira, passando depois a usar o pseudônimo
de Mendes Fradique, com o qual se consagrou no meio artístico e na imprensa. Em
1916, apresentou-se no Teatro Melpômene, elaborando, em cena, caricaturas de vultos
locais, nacionais e internacionais, ao mesmo tempo que citava versos humorísticos de sua
autoria. Durante sua permanência em Vitória, realiza exposições de caricaturas,
desenhos humorísticos e pinturas (70 obras), nos Salões do Clube Boêmios, no Parque
Moscoso. Aceitava "encomenda de caricaturas e outros trabalhos, devendo para isso os
interessados enviarem fotografias ao artista". Simultaneamente, expôs também
algumas obras na Casa Primavera. Ainda no mesmo ano de 1916, participa do
Primeiro Salão dos Humoristas, realizado no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro,
ao lado de artistas como Di Cavalcanti. Volta a participar do Segundo Salão, em 1919. Na
década de 20 foi colaborador de O Jornal (RJ), O Estado do Paraná (Curitiba) e da
Folha da Noite (SP) |
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