Desenhista, caricaturista, pintor, projetista arquitetônico, professor.  Lecionou no Curso de Desenho e Pintura da Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo, durante muitos anos.  Em 1916, expôs um retrato a bico de pena, na vitrina da Casa Primavera, em Vitória. 
          Quando da visita do jornalista Júlio Nogueira, redator da Gazeta do Povo, de Campos - RJ, a esta capital, em 1920, o artista fez várias caricaturas dos presentes, ao vivo, durante a festa de recepção ao jornalista, no andar superior da Confeitaria Colombo, de propriedade de João Balbi.
          Desde 1923, desenhos de humor e caricaturas de sua autoria ilustravam a revista Vida Capixaba.
          As diferentes atividades artísticas foram desenvolvidas por Júlio Brandão, apenas no restrito meio local, o que exigiu que se dedicasse paralelamente ao magistério e à elaboração de projetos arquitetônicos. 
          Todas as referências a seu respeito colocam o artista como dotado de grande talento e sensibilidade, o que pode ser comprovado pelo número de alunos que se revela influenciado e ter despertado para a arte através dele, a exemplo de Álvaro Conde.

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