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trans9x9_2.gif (1588 bytes) Auguste de Saint-Hilaire

          Botânico e naturalista francês.  Viajou pelo Brasil, passando pelo Espírito Santo em 1818. De sua visita a Vitória fez curiosas anotações como a profusão de formigueiros e o costume dos habitantes de comer as tanajuras ou içás, o que valeu aos capixabas o apelido de papa-tanajuras, que lhes foi atribuído pelos rivais campistas. Mostra-se impressionado com o desembaraço das mulheres capixabas que não se escondiam dos viajantes, atitude que atribuiu às mineiras. Fez também citações sobre o convento dos jesuítas, o de São Francisco e o do Carmo, o de Nova Almeida e o da Penha, em Vila Velha. Achou o Edifício do antigo Colégio dos Jesuítas, de Vitória, o mais grandioso e belo de todos. Refere-se ainda à casa da fazenda de Jucutuquara, pertencente ao capitão-mor Francisco Pinto Homem de Azevedo, onde se hospedou. Segundo o naturalista, as casas de Vitória eram, em boa parte, assombradadas, com janelas envidraçadas e varandas com grades vindas da Europa.
          Em Nova Almeida, fez anotações sobre as casas dispostas no alto da colina, muitas delas estragadas e abandonadas, organizadas em retângulo. Refere-se também ao Convento dos Jesuítas , à Igreja, residência e escola de índios, a quem os padres ensinavam música e a cortar madeira, para fazer ornatos para a Igreja.  Cita que os índios da região além da pesca e da lavoura, extraíam o pau-amarelo empregado nas tinturarias da Corte. Dedicavam-se também à extração de cal de ostreiras ou sambaquis, em especial nas margens dos rios.

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