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Instituto de Belas Artes de Vitória

          A exposição ocorreu no Salão Nobre da Associação dos Empregados do Comércio, na Avenida Rio Branco e contou com a presença, na abertura, de autoridades civis e militares, inclusive as do Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca e de Álvaro de Teffé (que assumiu pouco depois a presidência). A imprensa carioca deu total cobertura ao evento fazendo menção aos trabalhos apresentados e publicando fotos da exposição, informando também sobre a venda de muitos trabalhos. Em telegrama enviado a Carlos Reis, em setembro de 1912, o então Presidente da República "Álvaro de Teffé", certamente em resposta ao pedido para a construção em Vitória de um prédio próprio para o Instituto, diz: "Há uma lacuna a preencher entre tantos Edifícios já construídos: a da criação de uma Escola de Belas Artes, em Vitória."
          Embora continuasse funcionando com grande número de alunos até junho de 1913 e promovendo exposições e prêmios aos alunos que se destacavam nas mostras internas e externas, através do Decreto N.º 1515, de 12 de junho daquele ano, o Governador Marcondes Alves de Souza, anexava o Instituto de Belas Artes à Escola Normal, gabando-se que assim economizaria para o Estado, cerca de 7.800$000 réis anuais. Ao fechar o Instituto, o Decreto estabelecia também a fusão dos cargos de professor de Desenho da Escola Normal e de Diretor do Instituto de Belas Artes e nomeava Carlos Reis para continuar a exercer a função. Descontente com a decisão do Governador, Carlos Reis pede demissão do cargo, voltando ao Rio de Janeiro com a família, antes mesmo da publicação do Decreto citado na imprensa, conforme se constata em carta enviada ao jornal Diário da Manhã, em 09 daquele mês.

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