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Educação - Período Colonial
Antes do descobrimento a região do futuro estado do Espírito Santo era habitada por
tribos indígenas, destacando-se os Temiminós e Tupiniquins na maior parte do seu
litoral, com os Goitacás ao sul. No interior estavam os Aimorés ao norte e os
Puri-coroados ao sul.
Os índios brasileiros, à
semelhança de todos os povos primitivos, não possuíam uma educação sistematizada.
Excetuadas as "cerimônias de iniciação", o processo educativo era
desenvolvido mediante uma ação mais ou menos informal pela qual eram transmitidos às
gerações mais jovens certos costumes, crenças e normas de comportamento próprios de um
determinado grupo.
Meio século após o
descobrimento começaram a chegar aqui os jesuítas. Vinham como responsáveis por aquilo
que era considerado o objetivo principal da nova política colonizadora idealizada por D.
João III, ou seja, a conversão dos indígenas à fé católica pela catequese e pela
instrução.
Foram o padre Afonso Brás e
o irmão Simão Gonçalves os primeiros jesuítas que vieram para a capitania do Espírito
Santo a fim de cumprir essa tarefa. Chegaram em 1551. Iniciaram seus trabalhos construindo
o que seria logo depois o Colégio de São Tiago (hoje Palácio Anchieta), que teve, em
seus primórdios, grande desenvolvimento tornando-se um dos três principais núcleos do
incipiente sistema educacional jesuítico. Os outros dois estavam localizados na Bahia e
em São Vicente. Mas, sem razões muito claras, em 1554 o Colégio seria rebaixado a uma
categoria inferior, ficando a Casa Reitoral dependente do Rio de Janeiro. Só um século
mais tarde o Colégio seria restaurado. |
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