Educação - Período Colonial

          Nos primeiros tempos a educação jesuítica limitava-se à catequese e ao ensino elementar, embora tivesse havido a tentativa de implantação dos estudos de Latim. Além de Vitória, a ação dos jesuítas estendeu-se pelos principais núcleos da capitania como Reritiba (Anchieta) e Guarapari ao sul, e Reis Magos (Nova Almeida) ao norte. Com a restauração do Colégio, em 1654, além do ensino elementar instituiu-se o Curso de Humanidades, que na época correspondia ao ensino médio.
          Após a expulsão dos jesuítas, em 1759, como decorrência das reformas empreendidas pelo marquês de Pombal, o governo português decidiu-se pela criação das chamadas "aulas régias". Essas "aulas" constituíam-se em unidades isoladas, sem chegarem a compor um sistema organizado. Somente em 1771 foi criada em Vitória uma aula de Gramática Latina, sendo designado professor dela Domingos Fernandes Barbosa Pita Rocha. Sobre a aula de ler e escrever, ainda que se tenha certeza de sua existência em 1790, não há notícias de quando teria sido criada. Também funcionava em Vitória e nessa época era ocupada por José das Neves Xavier. A essas duas "aulas régias" limitava-se o ensino na capitania ao final do século XVIII.
          A partir da segunda década do século XIX as reivindicações da população levaram o governo português a criar, gradativamente, novas aulas. E isso aconteceu em Benevente (Anchieta), São Mateus, Nova Almeida, Espírito Santo (Vila Velha) e Itapemirim.

(Texto elaborado especialmente para esta multimídia pelo professor Ivantir Antônio Borgo)

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