 |
Educação - Período Republicano
Superados os problemas iniciais resultantes da implantação do regime republicano, Afonso
Cláudio tentou modificar alguns aspectos do sistema de ensino. Contudo coube a Muniz
Freire promover a primeira reforma efetiva nesse novo período. O ensino primário
tornou-se obrigatório para os meninos de 7 a 12 anos. Os castigos físicos foram
proibidos. O Ateneu Provincial e o Colégio Nossa Senhora da Penha foram substituídos
pelos cursos masculino e feminino da Escola Normal, assumindo o ensino secundário novas
características.
No final do século XIX as
dificuldades financeiras provocaram grave crise no ensino público, ocasionando o
fechamento de muitas escolas. Algumas instituições de ensino particular surgem
nesse período, destacando-se entre elas o Ateneu Diocesano, o Ateneu Santos Pinto, o
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (Carmo), o Colégio Americano e, mais tarde, o Ginásio
São Vicente de Paula.
Uma tentativa de
recuperação do ensino público se desenvolve durante a administração de Henrique
Coutinho, quando são criadas escolas primárias no interior. É esboçada uma
reorganização da Escola Normal e institui-se o Ginásio Espírito Santense. Mas a
reforma de maior significado iria acontecer no período de governo de Jerônimo Monteiro,
sob a direção do professor Gomes Cardim. Em poucos meses foi reorganizado o ensino
primário que passou a ser ministrado em escolas isoladas, diurnas ou noturnas, escolas
reunidas, grupos escolares e pela Escola Modelo, que foi criada anexa à Escola Normal com
o objetivo de servir para o treinamento dos formandos. |
|