Educação - Período Imperial

          A reforma e o conseqüente regulamento de 1882 são marcados por forte tendência positivista tendo inclusive um dos principais líderes desse movimento filosófico no Brasil, Antônio da Silva Jardim, vindo a Vitória para fazer a divulgação das suas idéias e métodos pedagógicos. Por esse regulamento as escolas primárias foram classificadas novamente por sua localização: as elementares estariam situadas em centros agrícolas; as suplementares, em centros de maior desenvolvimento e densidade populacional e as complementares, em vilas e cidades com maior progresso industrial e comercial. O conteúdo do ensino dessas escolas era cumulativo, ou seja, na seqüência, o conteúdo da escola complementar incorporava o das outras duas. Além disso é incorporado maior número de matérias de cunho científico.
          Quase ao final do período imperial contava a província com 103 escolas primárias públicas — das quais cinco estavam vagas — para ambos os sexos. As matrículas somavam 2.160 alunos do sexo masculino e 625, do feminino. Nas escolas particulares e na escola anexa ao Colégio Nossa Senhora da Penha estavam matriculados 345 alunos, o que elevava as matrículas para um total de 3.130 alunos. No Ateneu e no Colégio Nossa Senhora da Penha as matrículas alcançavam, respectivamente, 74 e 28 alunos.

 

(Texto elaborado especialmente para esta multimídia pelo professor Ivantir Antônio Borgo)

  

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