Educação - Período Imperial

          As escolas de primeira classe seriam estabelecidas em todas as cidades, vilas e freguesias mais notáveis por sua população. As de segunda classe seriam criadas pelo presidente da província nas outras freguesias e povoações com mais de vinte meninos em estado de aprender. O regulamento criou também o cargo de diretor das escolas com o objetivo de propiciar uma ação mais homogênea das escolas.  Curiosamente, apesar dos problemas sempre apontados, numa estatística referente a 1860 a província é colocada como detentora da melhor situação escolar entre todas as outras. Existiam 41 escolas para 45.000 habitantes livres, o que significava uma escola para cada 1.097 habitantes. Seguia-se o Paraná, com uma escola para cada 1.200 habitantes.
          O Liceu de Vitória, cujo início tinha sido tão promissor, não prosperou. As aulas, por falta de alunos, foram sendo suprimidas. Em 1867 foi instituído em seu lugar o Colégio de Espírito Santo que, enquanto se organizava definitivamente, funcionou como Escola Normal.
          Uma nova classificação para as escolas primárias aconteceu em 1869. Ela tomou como base o número de alunos. Seriam principais as escolas com 40 ou mais alunos e auxiliares as que tivessem menos. Nesse mesmo ano foi criado o Colégio Nossa Senhora da Penha, destinado a ministrar o ensino secundário para meninas.
          A reforma de 1873 transformou o Colégio do Espírito Santo em Ateneu Provincial que foi, durante largo período, o principal estabelecimento de ensino secundário.

  

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