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Educação - Período Republicano
Entre 1940 e 1950 instalaram-se em Vitória dois tradicionais estabelecimentos de ensino
particular: o Colégio Salesiano e o Colégio "Sacre-Couer de Marie". Ainda
nesse período o ensino passou a reger-se pelas diretrizes da legislação federal
estabelecidas, a partir de 1942, pelas chamadas "leis orgânicas". Detalhes
mínimos de organização eram fixados pelo Ministério da Educação. Na década
seguinte, primeiro o Senai e mais tarde o Senac iniciaram suas atividades no estado com a
instalação dos primeiros cursos que, juntamente com a Escola Técnica de Vitória (hoje
Escola Técnica Federal do Espírito Santo), as Escolas Técnicas de Comércio e a Escola
Agrícola de São João de Petrópolis, já existentes, viriam a compor o quadro do ensino
profissionalizante. Surgem também os primeiros estabelecimentos da Campanha Nacional de
Educandários Gratuitos, depois Campanha Nacional de Escolas da Comunidade.
Acontecimentos
significativos marcaram o período administrativo do governador Jones dos Santos Neves
(1951-1955), destacando-se a reorganização do ensino primário e a criação de várias
escolas superiores. Como coroamento de todo esse trabalho, foi criada a Universidade do
Espírito Santo em 1954, que viria a ser federalizada em 1961. Nesse mesmo ano de
1961 foi aprovada no Congresso Nacional, após longa tramitação, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei n° 4.024/61) que determinou mudanças em toda a
estrutura educacional do país. Os estados deveriam criar seus conselhos de educação e
organizar seus sistemas de ensino com observância das normas gerais. O Conselho Estadual
de Educação instalou-se em 1962 e o plano que instituía o sistema estadual de ensino,
após longamente discutido, seria transformado em lei em 1967.
No período compreendido
entre 1965 e 1968 interioriza-se a rede de ensino superior, que se expande
significativamente com a criação de mais seis estabelecimentos: dois em Colatina, dois
em Cachoeiro de Itapemirim e dois em Vitória. A Universidade Federal do Espírito Santo,
em conseqüência da legislação federal, sofre profunda modificação em sua estrutura,
passando a constituir-se de oito "centros". |
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