 |
Maurício
Salgueiro (Maurício Salgueiro de Sousa)
Em 1955, participa da III Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo e no ano seguinte
obtém a medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes. Recebe o prêmio aquisição,
no mesmo Salão, em 1957 e 1960, com as obras: "A Noite" e "Cabeça do
pintor Ângelo Proença Rosa". Nesse último ano, obtém o prêmio de viagem ao
estrangeiro com " Bailarina Sandra Dieken. Movimentos de dança".
Em 1957, ingressa como professor da
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Espírito Santo; em 1959 passa a lecionar
na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a disciplina
"Expressão". Foi também professor da PUC/Rio, do MAM do Rio de Janeiro
(escultura) e da Faculdade Santa Úrsula-RJ.
Em 1961 viaja a Europa e realiza
Curso de Especialização em Metais na Brombley Art School, de Londres. No na seguinte
realiza um estágio de Especialização em Metais na Academia de Feu, de Paris e Curso de
Arte Francesa do Século XIX, no Museu do Louvre. Viaja depois pela Grécia, Turquia,
Alemanha, Bélgica, Holanda, Tchecoslováquia, Bulgária, Portugal, Marrocos e Espanha,
onde fixou residência. Permaneceu na Europa cerca de dois ano e meio. A partir daí
dedica-se a pesquisas de vanguarda, interessado em sons, brilhos, movimentos e novos
materiais. Passa a trabalhar com chapas de cobre, ferro, latão, aço, resina, alumínio,
polister, poliuretano, acrílico e madeira. Utiliza-se de uma tecnologia que sobrepõe
precisão e expressão, o que lhe permite executar obras que propõem a participação do
espectador, apelando a todos os seus sentidos: olfato, tato, audição, visão. Suas
esculturas apagam e acendem, emitem sons, jorram líquido e podem ser tocados pelo
público. É o precursor no Brasil deste tipo de trabalho e um dos pioneiros no mundo a
usar sons, luzes e a pulsão de elementos fluidos ou viscosos, como se suas
esculturas-máquinas "gritassem" e "chorassem".
continua... |
 |