A primeira tipografia no Espírito Santo foi introduzida pelo alferes do exército Ayres Vieira de Albuquerque Tovar, no ano de 1840. Dessa tipografia saiu à luz o primeiro e único número do primeiro jornal capixaba, O Estafeta, dirigido por José Marcellino Pereira de Vasconcellos.
          Tovar morreu em 1841 e seu prelo foi vendido, pelos sucessores, a Pedro Antonio Azeredo, que, em 1849, publicou o primeiro número do Correio da Victoria, pequeno jornal também redatoriado por José Marcellino e editado por vinte e quatro anos, sendo preciosa fonte para o estudo do Espírito Santo no Segundo Reinado.
          A tipografia de Azeredo se chamava Capitaniense (a província, mesmo no Segundo Reinado, ainda era chamada de capitania, por tradição) e, a partir de 1856, editou os primeiros livros capixabas, como o Jardim poético, primeiro volume, antologia compilada pelo referido José Marcellino.

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