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Rubem Braga ( pseudônimos: Cleico e RB) Fez a
cobertura da Revolução de 1932, para os "Diários Associados". Em Manacá ,
chegou a ser preso, suspeito de espionagem, permanecendo detido alguns dias em
Divinópolis (MG). Escreveu também para o "Diário da manhã" e revista
"Vida Capixaba" , em Vitória. Depois de formado em Direito,
continuou no jornalismo, com crônica diária em "O Jornal". Apó a morte de
Alcântara Machado, em 1935, transfere-se para Recife, passando a atuar no "Diário
de Pernambuco" , no qual dirigiu também a última parte de crônica policial. Depois
de deixar este jornal, fundou a "Folha do Povo", na capital pernambucana,
favorável à Aliança Nacional Libertadora. Vai a seguir a Porto Alegre (RS), para
trabalhar nos Diários Associados e ao Rio de Janeiro, passando a atuar em "A
Manhã". Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas: "O conde e o passarinho". No mesmo ano, em Minas Gerais, passa a trabalhar na "Folha de Minas". Casa-se e, pouco depois, volta a residir no Rio de Janeiro. Durante o Estado Novo sofreu perseguições, escondendo-se no sítio de Carlos Lacerda. Decide partir para São Paulo, onde funda a revista "Problemas" e torna-se amigo de Oswald de Andrade. Retorna ao Rio no final de 1937, fundando com Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista mensal "Diretrizes". No início de 1939, volta a Porto Alegre, onde é preso. Trabalha no "Correio do Povo" e faz crônicas para a "Folha da Tarde". É posto num navio e temendo ser detido em Santos (SP), deixa a embarcação em Paranaguá (PR), vindo por terra até São Paulo. Decide ir com a família (mulher e um filho) para o Norte do país, mas é preso no Rio de Janeiro, em 1940. Por volta de 1943, como chefe de publicidade do Serviço Especial de Saúde Pública, teve oportunidade de viajar por toda a região Norte. continua...
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