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Rubem Braga ( pseudônimos: Cleico e RB)
Em 1944, depois de publicar o segundo
livro "O Morro do Isolamento", segue para a Itália, como correspondente de
guerra do Diário Carioca. De volta ao Brasil, publica "Com a FEB na Itália". Em 1946, trabalha no "Correio da
Manhã" e em "O Estado de São Paulo", para os quais faz a cobertura das
eleições de Perón, Argentina. Trabalhou também em "A Manhã", ao lado de
José Lins do Rego e R. Magalhães Jr. Em 1947, foi à
Europa , como correspondente de "O Globo", e permanece durante 18 meses em Paris
(França). Em 1950, trabalhou na Europa para "O Correio", regessando ao Brasil
em 1952.
Em 1953, viajou com o pintor argentino,
radicado na Bahia, Carybé pelo Espírito Santo, que resultou numa série de desenhos do
artista, publicados em 1981, em livro com texto de Rubem Braga. Durante a vinda do
escritor à Vitória e Cachoeiro, naquele ano, para o lançamento do livro, patrocinado
pelo Departamento Estadual de Cultura, em entrevista ao Jornal "A Gazeta", assim
explica a origem do livro:
"A idéia de se editar um livro
sobre o Estado, surgiu na época do governo Jones Santos Neves. O Jones havia me convidado
para fazer um guia do Espírito Santo. Na oportunidade chamei o Carybé para que fizesse
as ilustrações. Juntos percorremos quase todo o Estado, registrando as riquezas
agrícolas e culturais. No entanto, com a mudança de governo e pelo fato de eu viajar
para a Europa, a iniciativa ficou apenas na idéia. Porém, tenho guerdado comigo mais de
100 desenhos de Carybé e agora resolvi editar o livro".
Em 1955, as crônicas publicadas por Rubem no "Correio da Manhã", foram
transcritas em uma cadeia de jornais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e
outros Estados. Fez também crônicas para a Manchete, ilustradas com desenho de Carybé.
Esteve também várias vezes na Argentina, Peru, Paraguai e Uruguai. Em
fins de 1956, viajou aos Estados Unidos, fazendo a cobertura das eleições do presidente
Eisenhower, a serviço da "Manchete" e do "Diário de Notícias". continua... |
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