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Rubem Braga ( pseudônimos: Cleico e RB)
Durante o governo de Café Filho, tornou-se Adido da Chefia do Escritório Comercial do
Brasil em Santiago, no Chile, demitindo-se depois de 8 meses, não satisfeito com uma
ocupação que o afastava do jornalismo. Redator do Conselho Nacional de Economia. Fundou
com Joel Silveira e Rafael Correia de Oliveira, o semanário "Comício", de
curta duração.
Autor de inúmeras crônicas, para os
mais importantes jornais e revistas do país, selecionou e reuniu muitas delas em livros,
um dos quais "Um pé de milho", em 1948. Escreveu também poemas, estando
incluído na Antologia dos poetas brasileiros contemporâneos, de Manuel Bandeira. Foi o
eternizador de Cachoeiro de Itapemirim, cidade que tornou conhecida através de suas
crônicas em jornais, revistas e livros no Brasil e no exterior. Traduziu também alguns
trabalhos , entre os quais "Terra de Homens", de Saint-Exupéry. Foi também compositor de música popular
brasileira.
Em 1960, vai para o Marrocos, como
embaixador, onde permanece até 1963, quando pede exoneração. Dois anos depois viaja à
Índia, a convite do governo daquele país. Em 1967, funda com Fernando Sabino, a Editora Sabiá, que publica seu
novo livro de crônicas "A Traição dos Elegantes". No ano seguinte, passa a
trabalhar no "Diário de Notícias" e na "Última Hora". Em 1977, colabora na coletânea "Para gostar de
ler", juntamente com Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes
Campos. Nesse mesmo ano começa a trabalhar na Rede Globo de Televisão, lá permanecendo
até o final da década de 80, fazendo reportagens sobre literatura e artes plásticas,
para o telejornal "Hoje". Colabora também nas revistas "Ele e Ela",
"LOfficiel", "O Fluminense" e "Revista Nacional", para
as quais escreve textos encomendados. continua... |
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