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Academia
Espírito-santense de Letras
No início dos anos 20, era grande o movimento artístico, especialmente o literário, no
Estado. Foi assim que, em julho de 1921, um grupo de intelectuais, homens públicos e
educadores, entre eles Alarico de Freitas (advogado e parlamentar) e Garcia de Rezende
(escritor e jornalista), idealizaram a fundação de uma Academia de Letras, com a
finalidade de congregar os intelectuais e orientar o movimento artístico. É convidado
para compor o grupo inicial Elpídio Pimentel (publicitário e educador).
A reunião que dá origem à
Academia deu-se a 21 de julho de 1921, numa sala no "Clube Boêmios", onde
funcionaria depois o Instituto Histórico e Geográfico. Dela participam, além dos já
citados, D. Benedito Paula Alves de Souza (Bispo Diocesano), Thiers Velloso (advogado),
Fernando Coelho (jurista e escritor), Aristeu Borges de Aguiar (advogado e professor),
Aristides Freire (professor e historiador), Arquimimo Mattos (médico e publicista),
Cassiano Castelo (magistrado e jornalista), Jugurtha Couto (advogado e funcionário
público federal). Nessa reunião, Alarico Freitas propõe que a Academia seja composta de
20 nomes. Mas a Presidência da mesa, a cargo de D. Benedito Alves de Souza, discorda e
aponta dez nomes. Elpídio Pimentel sugere o nome de Academia Espírito Santense de
Letras, denominação que é aceita por todos.
A 14 de agosto do mesmo ano,
é empossado o grupo de acadêmicos, composto por D. Benedito (eleito Presidente), Alarico
de Freitas (vice-presidente), Elpídio Pimentel (1º secretário), Garcia de Rezende (2º
secretário), Thiers Vellozo, Ferreira Coelho, Aristeu Borges de Aguiar, Aristides Freire,
Arquimimo Mattos, Cassiano Castelo e Jugurtha Couto. Começam a discutir o estatuto da
Academia. Na reunião de 4 de setembro de 1921, começam a definir o seu Regimento
Interno, aprovado a 27 de novembro do mesmo ano. Aristides Freire pede a sua saída do rol
dos acadêmicos, esclarecendo que em virtude de sua idade avançada não se dedicaria mais
à atividade intelectual.
continua... |
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