Academia Espírito-santense de Letras 

          A 20 de agosto de 1922, é ampliado o número de cadeiras da Academia, elegendo-se Afonso Correia Lyrio, Manoel Lopes Pimenta, Heráclito Amâncio Pereira, Aristóbulo Barbosa Leão, José de Barros Wanderley, Manoel Teixeira Leite, Álvaro Henrique Moreira de Souza, José Madeira de Freitas, Jair Tovar, Afonso Cláudio e Aurino Quintais, com destaque para os jornalistas, advogados, professores e homens de letras. A 28 de setembro de 1923, instala-se solenemente a Academia Espírito Santense de Letras, com o seu quadro completo, composto por 20 membros efetivos, no Salão Nobre da Escola Normal Pedro II.  A 13 de maio de 1924, os acadêmicos Afonso Lyrio e Aristóbulo Leão apresentam as bases para um concurso para a escolha de letra e música do hino espírito-santense. D. Benedito A. de Souza parte para Roma e passa a presidência da Academia a Alarico de Freitas. No enteanto, após a sua volta da Europa, solicita a sua posse na Instituição e reassume a Presidência da Academia.
          No início da década de 30, sofre mudanças em sua composição e entra numa fase de inatividade, em razão da saída de D. Benedito da diocese do Espírito Santo e da transferência de alguns de seus membros mais atuantes para o Rio de Janeiro: Alarico de Freitas, Garcia de Rezende, Afonso Lyrio, Aristeu Aguiar, Jair Tovar.
          Em 1931, um grupo de jovens escritores propõe a fundação de uma nova Academia, que toma forma no ano seguinte como Academia Espírito Santense dos Novos, idealizada por Beresford Moreira e apoiado por jovens poetas e intelectuais. Entre eles destacam-se: Adalberto Silveira Roza, Abílio de Carvalho, Aldércio de Aquino, Alvimar Silva, Antonio Pinheiro, Eimard Cardoso de Barros, Francisco dos Santos Silva, Jair Amorim, Joaquim Ramos, Joaquim Rodrigues de Barros, Jacel Militão, Milton Amado, Nilo Aparecida Pinto, Wladir Menezes, etc.
          Em 18 de setembro de 1937, os veteranos acadêmicos reunem-se na Sede de AEI- Associação Espírito Santense de Imprensa, com o objetivo de traçar estratégias para dar à Academia novo impulso e alento, capaz de reerguê-la e dar-lhe vida. Uma das idéias é preencher as vagas remanescentes pela saída e morte de acadêmicos.
                                                                                                                                                     continua...

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