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Academia
Espírito-santense de Letras
Inscrevem-se e são aceitos novos intelectuais e escritores de projeção naquele
momento: Carlos Xavier Pais Barreto (magistrado, publicista e historiador), Abner Mourão
(advogado, parlamentar e jornalista), Augusto Lins (advogado, poeta, publicista e orador),
Almeida Cousin (professor, poeta e escritor).
Os novos membros reformulam
o estatuto e elevam para trinta o número de cadeiras da Academia. Na sessão de 21 de
junho de 1938 são eleitos os novos acadêmicos: Alvimar Silva, Carlos Madeira, Beresford
Moreira, Antônio Pinheiro, Cyro Vieira da Cunha, Ernestro Guimarães, Eurípedes do
Valle, Colares Júnior e Abílio de Carvalho. Alguns deles são remanescentes da extinta
"Academia dos Novos", do "Grêmio Rui Barbosa" (fundado em 1932), da
"Sociedade Espírito Santense de Letras" (fundada na década de 30, mas de vida
efêmera), entre outras instituições já desaparecidas. Inicia-se uma fase de grande
vitalidade da Academia, com a aceitação de alguns imortais mais jovens, como Augusto
Lins. As reuniões da Academia se dividem agora entre a Sede da Associação Espírito
Santense de Imprensa, a redação da revista Canaan, de Carlos Madeira e a Biblioteca do
Clube Vitória, no Parque Moscoso. O então, Presidente Augusto Lins desenvolve intensa
atividade cultural e consegue que o governo federal subvencione a Academia, o que permite
a aquisição de material e condições de organização e manutenção.
Em maio de 1939, o número
de cadeiras passa a ser de quarenta. A Academia publica uma antologia dos melhores
trabalhos, em prosa e em verso, de todos os seus membros e de seus patronos. Entre os
falecidos estavam Afonso Cláudio, Cassiano Castelo, Ferreira Coelho e Thiers Velloso. A
antiga "Academia dos Novos" é substituída pela Academia Capixaba de Novos,
fundada a 14 abril de 1947, tendo Orlando Carielo como presidente.
continua... |
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