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trans9x9_2.gif (1588 bytes) Período colonial - Vitória

          Vitória, a capital do Estado do Espírito Santo, fica situada numa ilha de 81 km² de extensão, montanhosa e cercada de manguezais. O canal marítimo que cerca a ilha é escoadouro de diversos rios, dos quais o mais importante é o Santa Maria.  De início, os portugueses tiveram dúvidas se se tratava de uma ilha ou de uma lezíria (terra baixa coberta pela maré alta), mas a circunavegação realizada a 13 de junho de 1535 comprovou a hipótese da ilha e deram-lhe o nome do santo do dia: Santo Antônio.
          O donatário Vasco Fernandes Coutinho doou a ilha ao fidalgo Duarte de Lemos que, em sua parte alta e central, erigiu a sede da fazenda e a capelinha de Santa Luzia, ainda existente.  A tradição dá o dia 8 de setembro de 1551 como data da fundação da vila, após grande vitória contra os brasis. Todavia, o provedor-mor da Fazenda, Antônio Cardoso de Barros, em documento anterior já se reporta à vila Nova da Vitória, e os jesuítas construíram seu colégio em 1550. Assim, os historiadores fixam a data da fundação da vila entre 26 de fevereiro e 3 de março de 1550.
          Os trezentos anos iniciais da cidade foram de muita penúria, transformada ela em defesa para que estrangeiros não penetrassem nos sertões auríferos das Minas Gerais. Construíram-se fortes ao longo do canal da baía: Piratininga ou São Francisco Xavier, São João e Nossa Senhora do Monte do Carmo, centro das atividades militares da capitania. Na ilha havia algumas fazendas, conventos dos franciscanos e carmelitas, residência dos jesuítas, um pequeno comércio e a sede do Governo, centralizados na Cidade Alta. Em torno os mangues, o mar e alguns cais para embarque e desembarque.
          Situada a capitania entre Bahia e Rio de Janeiro e a uma curta distância das Minas Gerais, preferiu a Coroa portuguesa manter Vitória como cidade defensiva, o que lhe impediu o crescimento urbano.

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