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trans9x9_2.gif (1588 bytes) Período imperial - Vitória

          Quando da chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808, Vitória não havia atingido ainda os 2.000 (dois mil) habitantes. Viajantes que então aqui estiveram, como Maximiliano e Saint Hilaire, atestaram a pequenez da vila, embora elogiassem a limpeza de suas ruas, com casas caiadas e pequeno movimento.
          Só com a efetiva colonização do interior através da cultura do café, Vitória — cidade e porto — obteve condições de progresso. Por aqui escoava, para Europa e Estados Unidos — através de seus portos de Bremen e de Nova Orleans — o café produzido no Espírito Santo e também no lado mineiro do vale do rio Doce.
          Mas a cidade continuava uma precária cidade colonial, sem luz, sem esgotos e sem água encanada. A água era colhida em chafarizes como o da Capixaba, o da Fonte Grande e o da Cidade Alta. Os dejetos eram lançados ao mar, em barricas conduzidas por homens de ganho. A luz era de lamparinas de querosene, sendo precária a iluminação pública.
          Era uma pequenina cidade dependente da navegação marítima para seus contatos com o exterior, uma vez que não estava ligada a outros pontos por estradas nem de ferro nem de rodagem. Note-se que a estrada do Rubim (Cf.) fora, há muito, desativada.

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