Período republicano - Vitória
Com a República, já no final do século XIX, Vitória se moderniza. O presidente
Muniz Freire contratou, em 1896, o sanitarista Saturnino de Brito para projetar um Novo
Arrabalde (de Jucutuquara à Praia do Canto).
Já no governo Jerônimo
Monteiro a cidade despiu sua roupa colonial e engalanou-se com trajes modernos: ganhou luz
elétrica, bondes elétricos, água encanada e esgotos, isto tudo sob a batuta do
engenheiro Ceciliano Abel de Almeida, primeiro prefeito da capital, entre 1909 e 1911.
Outros governos estaduais
procuraram dotar Vitória de importantes melhoramentos urbanos. Florentino Avidos
(1924-1928) construiu as pontes ligando a ilha ao continente, alargou as avenidas do
centro da cidade, dotando-a de modernos prédios públicos.
Jones dos Santos Neves
mandou fazer os aterros da Esplanada da Capixaba e em Bento Ferreira (1951-1954). Já o
aterro ou Esplanada do Suá é obra do governo Artur Carlos Gerhardt Santos (1971-1975).
A partir de 1940 a vocação portuária de Vitória se alarga, expandindo-se da
exportação do café também para a exportação do minério, o que acentuou o
crescimento da cidade, com implantação de grandes projetos portuários, de siderurgia e
de reflorestamento.
Assim, milhares de pessoas
vindas do interior do Estado e de outras regiões do país se fixaram em nossa capital,
cuja população cresceu muito, inclusive a dos municípios vizinhos de Cariacica, Serra,
Vila Velha e Viana, que constituem a Região Metropolitana de Vitória.