Nasceu em Muqui (ES), em 1914 e faleceu no Rio de Janeiro em 1897.  Pintora e Professora.  Cursou a Escola Normal no Colégio do Carmo, em Vitória, onde foi aluna de desenho e pintura da Irmã Teresa M. Novaes. Em 1933 muda-se para Cachoeiro de Itapemirim, iniciando a atividade de professora de Música e Artes Aplicadas no Colégio Estadual "Muniz Freire".   Depois de conhecer no Rio de Janeiro, em 1948, o trabalho de Augusto Rodrigues e Osvaldo Goeldi, na Escolinha de Arte do Brasil, que implata no país uma nova filosofia em educação centrada na Arte, de volta a Cachoeiro, abre sua própria escola, nos moldes da Escolinha de Arte (1950).
          Em 1951 e 1952 realiza exposições dos trabalhos de seus alunos no Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.   Indicada para dirigir um moderno Jardim da Infância, naquela mesma cidade espírito-santense, transfere para lá a experiência pioneira na região.  Na mesma época, inicia também a atividade de pintora. Suas telas têm como temário as paisagens marinhas e costumes capixabas. Realiza a primeira individual em 1956, estimulada por Murilo Miranda.   Em 1959, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde procura aprofundar os conhecimentos em Educação através da Arte, na Escolinha de Arte do Brasil, experiência que passaria a desenvolver no Colégio Bennet e no Instituto Souza Leão. Ministra também,, durante cerca de 4 anos, cursos para professores, nas capitais e municípios de quase todos os Estados brasileiros, a serviço da Confederação Nacional da Indústria. Ministra cursos de Técnica de Ensino na PUC e de Vitrinismo no SENAC, antes de se dedicar intensa e inteiramente à pintura.
          Considerada pela crítica especializada como uma das pintoras "naives" mais singulares, Izabel Braga procurou sempre "efeitos novos na linguagem abordada, como o movimento das marolas e das ondas morrendo na praia, em camadas de azul, imprensas numa gradação precisa", segundo Walmir Ayala (1980).

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