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Museu de Arte Moderna do Espírito Santo
Ao ser fundado, o MAM-ES já contava com um corpo de associados de cerca de 300 pessoas e
contou com o apoio político do Governo estadual e municipal. No entanto, em razão do
pouco incentivo financeiro, e de uma administração centralizadora, Robert Newman não
conseguiu levar adiante essa iniciativa. Com dificuldades financeiras e com uma atividade
muita restrita de 1968 a 1970, o Museu de Arte Moderna do Espírito Santo, entidade civil
sem fins lucrativos fechava suas portas pouco depois de completar 5 anos de existência. Mesmo de duração efêmera, o MAM injetou
alguma dose de ânimo no provincianismo tacanho e forçou outras entidades a se
modernizarem, a exemplo do Curso de Belas Artes, que uma origem acadêmica, centrada no
ensino de cópias de modelos gregos e paisagens, impostas por seu corpo docente e
diretivo, a cargo de Homero Massena, passa a contratar novos mestres, vindos do Rio de
Janeiro e São Paulo. Assim, nos anos 60, chegam a Vitória nomes já consagrados no meio
artístico nacional e internacional: Maurício e Moacyr Figueiredo, Freda Cavalcanti,
Rafael e Jerusa Samu, entre outros, que difundem novas linguagens, novos materiais, meios
e suportes artísticos e estimulam os alunos a procurarem aperfeiçoamento em eventos e
congressos, a exemplo dos Festivais de Inverno de Ouro Preto, patrocinados pela
Universidade Federal de Minas Gerais (criados em 1966).
FONTES: A Gazeta,
Vitória, 09 janeiro 1985 Venturim, Luciano. "Vamos ao MAM", folheto da Exposição patrocinada pelo DEC/EDU, no Centro Cultural Carmélia, Vitória, 1991
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