Teatro Melpômene

           Pelo Decreto N.º 57, de 19 de maio de 1896,
a antiga e já arruinada Igreja de Nossa Senhora da Conceição (século XVIII), do largo da Conceição ou da Prainha (chamada primitivamente Porto da Lanchas), era vendida por 50 contos de réis e demolida, para permitir o alargamento do espaço em frente ao Teatro.
          Em abril de 1913, o Teatro Melpômene era transferido à empresa Trinxete & Cia e a Getúlio Simões. Mas, pela Lei N.º 961, de 6/12/1913 era aprovado o contrato de transferência do arrendamento a Getúlio Simões e Raulino Pinheiro, firmado a 4 de setembro de 1913. A última apresentação no Melpômene foi a revista "Só Orso", escrita por Deocleciano Coelho, depois do fracasso da Companhia Pinto Filho, cujo repertório não agradou ao público.

         Sem ajuda dos governos estaduais, que não patrocinavam reformas e conservação, nem temporadas artísticas, nem davam apoio ao teatro amador, o Melpômene acabaria por ter desvirtuado o fim específico para o qual foi construído. O Governador Moacir Avidos instalava no Teatro, os "Serviços de Melhoramentos de Vitória".continua...  

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