Estrada São Pedro de Alcântara

          Iniciativa do governador Francisco Alberto Rubim, como forma de incentivar atividades produtivas, o que estaria condicionado à abertura de estradas. Nesta diretriz promoveu estudos, em 1814, para o início de uma via partindo de Cachoeiro de Santa Maria, vila às margens do rio de mesmo nome que deságua na baía de Vitória, local que, pelos cálculos efetuados, estava em latitude aproximada à de Vila Rica (hoje Ouro Preto), em Minas Gerais, portanto, em linha reta.   Com grandes dificuldades no seu traçado, essa estrada, a que se deu o nome de São Pedro de Alcântara, muitos anos após o seu início não permitia um trânsito regular para Minas Gerais, sendo sempre muito onerosa para o erário público devido a sua pouca utilização e conservação difícil. De qualquer forma, ela inicia, oficialmente, a ligação entre o litoral e a interlândia mineira.
          A estrada — também chamada do Rubim — partia do porto de Itacibá, na baía de Vitória, passando pela fazenda do Borba, em Viana. Ia até o rio Pardo, limite da província e onde havia o marco divisório com Minas Gerais. Para conter os índios foram estabelecidos quartéis, onde se procurou localizar colonos açorianos para fazerem lavouras e cuidarem da conservação da estrada.  Em 1820 chegava a Vitória a primeira boiada vinda de Minas por essa estrada.  Mais tarde teve que ser abandonada pela falta de uso e manutenção.

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