Açúcar

          Desde sua chegada ao Espírito Santo, o primeiro donatário, Vasco Fernandes Coutinho, incentivou os colonos a que importassem da ilha da Madeira mudas de cana-de-açúcar e aqui fizessem engenhos para produção e exportação.  Já em 1545, em carta a El-rei, Ambrósio de Meira dá notícia de que no ano seguinte a capitania deveria produzir mil arrobas de açúcar que seriam carregadas para Portugal em navio de Braz Teles, nosso primeiro exportador.
          No final do século havia oito engenhos produzindo e corria a fama de aqui se fabricava o "melhor açúcar que há em todo o Brasil".  Com o tempo a produção diminuiu muito, porém no século XVIII Vitória exportava cerca de 5.000 arrobas de açúcar, número que ao tempo da Independência havia crescido para 31.000 arrobas.
          A introdução do café (Cf.) e a escassez de braços levaria ao desinteresse pela produção açucareira. A produção que em 1852 fora de 150.000 arrobas, declinou dez anos depois para 21.000 arrobas, marca inferior à de 1821.  O presidente Jerônimo Monteiro (1908-1912) procurou reverter esse quadro mandando construir a usina Paineiras, o que na época não teve êxito. A referida usina funciona ampliada até os nossos dias, tendo sido construídas outras em Linhares e Conceição da Barra.

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