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Paisagem de Sta.Teresa - 1946
óleo sobre tela

A Pintura

         Na década de 50, aproxima-se do abstracionismo sem, no entanto, abandonar ou romper definitivamente com a figuração ou com o referente. Também não se filia nem toma partido a favor desta ou daquela corrente da abstração. Suas composições sugerem mosaicos de formas construídas com uma geometria não ortodoxa, para se pautarem por uma configuração mais orgânica ou biomórfica. Imprime a esses entes geométricos uma fatura de vitralista, seja na transparência e luminosidade, seja no ritmo pulsante ou intenso, ao recorrer a um colorido explosivo, que pode ser ainda associado à natureza tropical.   Em outras composições, os tons são mais líricos ou poéticos e o arcabouço geométrico é intercalado com alguns signos icônicos, que guardam ainda resquícios de estruturas humanas ou vegetais.  São dessa fase de transição figuração / abstração os painéis elaborados por Burle Marx para o Conjunto Residencial do Pedregulho, no Rio de Janeiro, em 1951 e para o saguão do edifício Aureliano Hoffmann, em Vitória (1954 – 5) (3)

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(3)
– Projetos de Affonso Eduardo Reidy e  do   capixaba Ary Garcia Roza, respectivamente.

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