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A Pintura Na década de 50, aproxima-se do abstracionismo sem, no entanto, abandonar ou romper definitivamente com a figuração ou com o referente. Também não se filia nem toma partido a favor desta ou daquela corrente da abstração. Suas composições sugerem mosaicos de formas construídas com uma geometria não ortodoxa, para se pautarem por uma configuração mais orgânica ou biomórfica. Imprime a esses entes geométricos uma fatura de vitralista, seja na transparência e luminosidade, seja no ritmo pulsante ou intenso, ao recorrer a um colorido explosivo, que pode ser ainda associado à natureza tropical. Em outras composições, os tons são mais líricos ou poéticos e o arcabouço geométrico é intercalado com alguns signos icônicos, que guardam ainda resquícios de estruturas humanas ou vegetais. São dessa fase de transição figuração / abstração os painéis elaborados por Burle Marx para o Conjunto Residencial do Pedregulho, no Rio de Janeiro, em 1951 e para o saguão do edifício Aureliano Hoffmann, em Vitória (1954 5) (3) |
![]() (3) Projetos de Affonso Eduardo Reidy e do capixaba Ary Garcia Roza, respectivamente. |
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