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Vasco Fernandes Coutinho

      O português Vasco Fernandes Coutinho foi o primeiro donatário, isto é, fidalgo, a quem a Coroa portuguesa doou terras no Brasil, da capitania, ou seja, lote de terra governado por um capitão-mor, denominada por ele de Espírito Santo.
          Nasceu no final do século XV, em data desconhecida. Era filho de D. Jorge de Melo e D. Branca Coutinho.
Durante a expansão colonial portuguesa para a Ásia, lutou em Goa, Málaca e, provavelmente, esteve na China. Foi administrador na feitoria de Ormuz.
Voltou rico a Portugal, casou-se e adquiriu bens: uma quinta (sítio) em Alenquer e um grupo de casas em Santarém (Ribatejo).
          Para a aventura brasileira desfez-se de seu patrimônio, inclusive de uma pensão real. Chegou ao Brasil em maio de 1535, tendo aportado em Vila Velha no dia 23, domingo do Espírito Santo, daí a denominação escolhida para a capitania. Vinha na caravela Glória com cerca de 60 colonos, dentre os quais nobres degredados como D. Jorge de Menezes e Simão Castelo Branco.
          Foram tomadas providências iniciais para defesa contra os brasis, corte de pau-brasil e plantio de cana-de- açúcar importada da Ilha da Madeira. Fundaram-se os primeiros engenhos para transformar a cana em açúcar.
Em 1540, Vasco Fernandes Coutinho voltou a Portugal em busca de recursos. Ao retornar encontrou sua capitania semidestruída pela luta com os nativos.   Faleceu em 1561, deixando a capitania para seu filho bastardo, Vasco Fernando Coutinho Filho. Homem de valor, autêntico conquistador do século XVI, mais não fez pela terra tropical que veio colonizar porque lhe faltaram recursos materiais e humanos.

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